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domingo, 5 de junho de 2011

Moda é cultura!

Quem diz que a moda não é cultura está totalmente errado, alem de ser cultura é um meio aonde existe todo tipo de diferença e todos aceitam. Você pode estar com uma roupa toda rasgada ou com algo que muita gente acha mirabolante, mesmo assim você vai ser respeitado. Sem nenhum olhar te atravessando por aquela roupa que você tanto gosta, pois cada um tem seu jeito de se vestir. Mas aceitar as diferenças não são só no look que você veste mas o que você é! No mundo da moda e no mundo em que vivemos existem pessoas de diferentes jeitos, mas nem sempre no nosso mundo são aceitas pelo preconceito. Andrej Pejic é o nome dele ou dela. Um modelo sérvio com seus 19 anos, tendo que enfrentar vários preconceitos por escolher ser andrógino. Uma opção que cada pessoa segue para a vida toda e nós devemos respeitar. Como ira desfilar no Fashion Rio Lilian Pacce entrevistou o modelo.

Como era ser andrógino antes de fazer parte da turminha da moda? Me deixa feliz ser assim. Eu sempre precisei ser do jeito que eu sou agora, me sentir confortável na minha própria pele. Acho que sou abençoado, que me deram algo que me possibilita parecer com isso.

Então o que mudou é que agora você ganha dinheiro com isso? Exato [risos]!

Já foi um problema? Cresci em Melbourne, na Austrália, e sempre há partes mais conservadoras dentro de uma sociedade. Estudei num colégio bom, mas não morava na melhor área. Apesar disso, não me lembro de nada ter sido traumático. Com o passar do tempo você ganha mais confiança; eu acho que fiquei mais sociável e fiz mais amigos depois disso.

Por acaso, nós vimos você indo ao banheiro e você entrou no feminino, que estava sem fila. Tira vantagem de ser andrógino também? Ah, ir ao banheiro feminino é algo que eu faço sempre, porque quando vou ao masculino as pessoas me olham com uma cara de “cai fora”. É que eu não quero ter que explicar o que está acontecendo cada vez que vou fazer xixi [risos]. Sobre tirar vantagem, sim, às vezes – mas eu não abuso. [Pausa] Pensando bem, vou começar…

E quando é ao contrário: você escolhe se parecer mais com um homem pra fazer uma determinada coisa? Em qualquer outra indústria se você for homem e não se parecer com um homem, não terá emprego. É a realidade. Pode ser uma desvantagem. Mas como eu estou nessa indústria, tudo bem!

Como você entrou na moda? Eu estava colhendo frutas na fazenda da minha tia.

Mentira! Verdade [risos]! Era 2009, um representante de uma agência estava passando e me deu seu cartão, fui lá, terminei o colegial e fui pra Europa. Meu primeiro trabalho foi a capa de uma revista indie australiana que se chama “Oyster”. Eu acho que editoriais funcionam melhor pra mim, pelo menos foi assim desde o começo.

Mas daí pra virar amiguinho do Jean Paul Gaultier foi como? Tudo aconteceu muito rápido. Fiz os desfiles masculinos em Paris em 2010, tinha um book forte e começei a aumentá-lo cada vez mais.

Você tá gostando? Estou muito feliz. Especialmente que agora está se tornando uma via financeira [risos].

E você tá namorando? No momento, estou bastante solteiro. Mas eu viajo muito, conheço muita gente. Se acontecer… Me diz quem é que não quer amor?



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